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Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa, é conhecida pela perda progressiva de memória, cognição e o comportamento.
A incidência é majoritariamente entre pessoas idosas. O diagnóstico precoce possibilita mais possibilidades de intervenções, através de testes neurológico, exames de imagem e avaliação neuropsicológica e, apesar de não ter cura, é possível fazer um tratamento para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Sintomas:
- – falta de memória para acontecimentos recentes;
- – repetição da mesma pergunta várias vezes;
- – dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
- – incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
- – dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
- – dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
- – irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
- – Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
- – Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
- – Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
- – Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções intercorrentes.
Tratamento:
A doença é incurável. O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces. O tratamento não só com medicamentos, mas sobretudo com terapias cognitivas, estimulação, terapia ocupacional, exercício físico, fazendo com que esse processo seja mais lento”.
Prevenção:
Algumas pesquisas sugerem timidamente algumas medidas que podem ajudar a prevenir a doença de Alzheimer:
Manter-se mentalmente ativo: As pessoas são incentivadas a continuar fazendo atividades que desafiam a mente, como o aprendizado de novas habilidades, fazer palavras cruzadas e leitura do jornal. Essas atividades podem promover o crescimento de novas conexões (sinapses) entre as células nervosas e, portanto, ajudar a retardar a demência.
Praticar exercícios: O exercício ajuda a melhorar a função do coração e, por razões pouco claras, pode ajudar no melhor funcionamento do cérebro.
Controlar a pressão sanguínea alta: A pressão sanguínea alta pode danificar os vasos sanguíneos que transportam o sangue para o cérebro e, assim, reduzir o suprimento de oxigênio do cérebro, possivelmente interrompendo as conexões entre as células nervosas.
Controlar os níveis de açúcar no sangue Níveis elevados de açúcar no sangue aumentam o risco de desenvolver pré-diabetes (níveis de açúcar no sangue altos demais para serem considerados normais, mas não altos o suficiente para serem rotulados como diabetes) e diabetes, que aumentam o risco da doença de Alzheimer.
Controlar os níveis de colesterol: Algumas evidências sugerem que possuir níveis elevados de colesterol pode estar relacionado com o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Assim, as pessoas podem se beneficiar de uma dieta baixa em gorduras saturadas e, se necessário, medicamentos (como as estatinas) para diminuir o colesterol e outras gorduras (lipídios).
Beber álcool em pequenas quantidades: Em pequenas quantidades (não mais que 3 doses por dia), o álcool pode ajudar a diminuir o colesterol e manter o fluxo sanguíneo. O álcool pode ajudar até mesmo com o pensamento e a memória, estimulando a liberação de acetilcolina e fazendo com que ocorra outras alterações nas células nervosas no cérebro. No entanto, não há evidências convincentes de que as pessoas que não bebem álcool devam começar a beber para prevenir a doença de Alzheimer. Uma vez desenvolvida a demência, geralmente é melhor abster-se do álcool, pois pode fazer com que os sintomas da demência piorem.